Texto Fábio Volpe
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A Intiwatana (pedra de amarrar o sol) era a peça central de um sistema de medições astronômicas, importante para definir o plantio. A Praça Sagrada tinha dois templos: o das Três Janelas (simbolizando a terra dos vivos, a dos mortos e a dos deuses) e o dos Animais (para celebrar a fertilidade).
Intiwatana
Praça Sagrada
A entrada principal era o Portal Sul, que separava o setor urbano do rural. Na parte alta da cidade, ficava o Bairro Nobre, lar de sacerdotes, oficiais e parentes do imperador.
Armazém
Onde eram estocados os alimentos cultivados na cidade ou trazidos de fora em lhamas, já que Machu Picchu não produzia comida suficiente para todos os seus habitantes. O local também poderia servir como recepção para os visitantes.
O pico Huayna Picchu (montanha jovem) era um ponto estratégico para observações astronômicas , ligado à cidade por uma íngreme escadaria.
Na parte baixa da cidade , ficava o bairro popular, moradia de artesãos, camponeses e professores. A Praça Central era uma espécie de pátio interno, onde ocorriam as festas.
A rede de água começava nas montanhas , onde nascia a água potável que a avançada engenharia hidráulica inca distribuía por canais e pequenas fontes de pedra.
Terraços
Pareciam grandes degraus e serviam para o plantio - de batata a folhas de coca, usadas para resistir à altitude . Eles tinham uma base de pedra que permitia a rápida passagem da água entre um terraço e outro. E protegiam o terreno da erosão.
O GRANDE TEMPLO
O sol era o deus mais papoular entre as inúmeras divindades da natureza adoradas pelos incas e era representado em muitos ornamentos de ouro. O Templo do Sol, o principal de Machu Picchu, tinha duas janelas posicionadas para receber os primeiros raios solares que entravam na cidade nos dias que marcam o início do verão e do inverno. Lá, sacerdotes também sacrificavam lhamas e porquinhos-da-índia para prever o futuro em suas vísceras.
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